Usina de Letras
Usina de Letras
151 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13261)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50609)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->SÃO PAULO -- 24/03/2000 - 15:10 (José Marcos Ramos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Navego na solidão

Do meu ser

Tenho sede

De um líquido

Que não encontro.



O meu mundo não é este

Navego no coração

Da cidade.

A cidade grita

Os ecos da minha voz

Muda.



A retina das minhas pupilas

Retém as imagens

Do vento.

A luz da cidade

E este lago

Me invadem...





Não quero morer

Nem quero viver



Nem me basta

Ficar aqui

Refletido no lago

Cansado

E mensos amado.



Navego na solidao

Do meu ser



E este lago

Invade o meu mar



E o meu mar

Me invade também..





O limite do canto

É a voz

E eu não sei cantar



O limite da vida

É o amor

E eu não soube

Amar.



E na solidão

Do meu ser

Eu naufrago.



Sem mar

Eu não vivo

Da solidão sobrevivo...











E o canto

Neste recanto

Invade a solidão.



Pássaros respondem

Ao canto que não canto

E sufocam o meu pranto...



E o mar de maria

Não mais me sacia...







Não quero sofre

Mas sofro

Não quero sonhar

Mas sonho

Não quero viver

Mas vivo

Não quero morrer...

Não quero navegar

Mas navego na solidão

Do meu ser.





Quero chorar

Mas não choro

Quero gritar

Mas não grito

Quero lutar

Mas não luto

Quero viver

Mas não sei.







Nem pranto

Nem canto

Nem cidade

Nem campo





Só esta dor

Que arde

Solidão que invade

Nesta dura realidade...









Ah! Parque do Ibirapuera

Rins da cidade,

Onde tento eliminar

As escorias da minha

Solidão.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui